sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


Prova de fogo
     Como dito anteriormente, o VIII semestre é o momento em que somos postos à prova, uma prova de resistência( não que o estágio, aqui focado, seja uma técnica para testar as nossas habilidades ou competências quanto ao ensino), muitos o chamam de prova de fogo. Não discordo! Pois não é fácil passar pelo crivo do VIII Semestre sem chorar ou sorrir, estressar e acalmar, procurando sempre aliviar as tensões ( Ah! como procurei, só procurei, pois não achei, faltava-me tempo). O tempo parece ser um inimigo nessas horas. Ele corre, irrita, desespera. Nesse semestre de 2011, o tempo em parte me foi aliado e em parte inimigo. Pois, ainda no primeiro trimestre de 2011 sofremos uma terrível e impactante greve. 
 
     Foi um momento bastante tenso, houveram situações em que parte do nossos estágio correu risco de ficar comprometido (e sendo o estágio o casamento, o projeto dom mesmo é como se fosse os preparativos para consolidação do matrimônio). E em meio a tanta indecisão quanto a continuar com o estágio ou interrompê-lo, eis que o nosso projeto estava ameaçado e todo o nosso esforço (noites perdidas e estres) seria perdido. Afinal, o estudantes que lideravam o movimento estudantil não compreendiam que as instituições de ensino tem toda uma dinâmica (lógica), que não funciona de janeiro a janeiro sem férias ou calendários letivos. Foram muitas discussões e em meio a uma dessas assembleias, mesmo com algumas resistências, eis que o estágio consegue vencer e nós tivemos o nosso direito garantido perante a lei. E como todos os direitos exigem deveres, o nosso dever era dar o melhor de cada um de nós no momento do ensino-aprendizagem. Afinal, estávamos lidando com seres humanos ( ainda em fase de formação) e sendo assim, éramos responsáveis pelo desenvolvimento de uma boa aula e bom aprendizado.

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


As flechadas...Relatos de um casamento Árduo e Temporário.
     Diante de todas estas circunstancias é chegada a hora dos relatos de um casamento árduo e também temporário. Temporário não pelo fato de entregar os pontos, mas pelo acordo de durar apenas 20 dias. E como todo relacionamento tem uma história de amor (um começo) este não foi diferente. Os nossos encontros davam-se as segundas e terças-feiras (10 aulas no total), na sala de número 02, do pavilhão Josélia Navarro, na UESB. Estes eram sempre prazerosos , pois tínhamos uma conciliadora ( a professora Socorro Cabral), a qual nos incentivava sempre, buscando orientar-nos e preparar-nos, pois o momento do estágio não é uma tarefa fácil. Sabíamos que encontraríamos diversas dificuldades, inúmeros dilemas, mas daríamos conta do recado. Afinal, nossa orientadora sempre procurava mostrar que os desafios eram para serem vencidos.
     Muitas foram as armas à serem utilizadas nesta batalha, tais como textos (nada como um bom referencial teórico para embasar nossas práticas). Estes textos foram como luzes aos nossos olhos, pois abriram-nos caminhos, quebraram tabus. Recordo-me de Pimenta e Lima(autoras) com a abordagem Por que o estágio para quem não exerce o magistério: o aprender a profissão. Em que relata as especificidades da sua prática de ensino para quem ainda não exerce o magistério, trazendo elementos para compreensão do estágio como oportunidade de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade profissional(p. 99 e 100). Este texto abriu um leque de informações a respeito do estágio, desconstruindo a ideia de que o mesmo é um treinamento para vida docente. Enfim, o estágio para quem não exerce a profissão do magistério é a possibilidade do aluno adquirir conhecimento, os quais contribuirão em sua formação profissional, tornando-o assim, um cidadão crítico, comprometido com seu trabalho, que também é capaz de refletir a respeito da qualidade de educação em nosso país. Portanto, o estágio é um espaço de crescimento, que possibilitará aos seus sujeitos o contato direto com a realidade educacional.
     E por falar em formação docente, vale fazer uma ressalva à Esteban e Zaccur, as quais referem-se a pesquisa como eixo de formação docente. O texto aborda a questão do professor pesquisador( a necessidade de romper com as barreiras existentes entre as universidades e as escolas básicas como também a formação de professores pesquisadores.) Esteban e Zaccur (2002, p.12), ainda salientam que: o que mais tem ocorrido é a manutenção de uma escola “excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados”. isso, devido ao desinteresse que muitos professores mantem em relação ao desenvolvimento de seus alunos. E é exatamente neste sentido que a pesquisa auxilia na formação docente. Um bom professor busca levantar questões que possam contribuir de forma significativa no campo educacional, diferente dos pesquisadores acadêmicos, em que seus resultados não irão refletir no interior das escolas.

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


A escolha perfeita...
      Em meio a tantos embasamentos, eis que surge o momento da escolha da dupla. O meu par já me acompanha desde o II semestre de 2007(início do curso), é uma excelente pessoa, foi “amor a primeira vista”, mas em meio aos períodos de estágio (mais precisamente em educação infantil) não estivemos juntas. Porém, combinamos que no ensino fundamental seria diferente. E realmente foi, finalmente ficamos juntas. Minha dupla de estágio foi Cíntia Dayane. Pensei: foi uma ótima escolha, pois o nosso grau de afinidade permitia-nos a liberdade de expressar as nossas satisfações e insatisfações, de partilhar os bons e maus momentos. Nós sorrimos e quase choramos, perdemos noites (ficávamos penduradas no telefone pela madrugada), praticamente passamos fome( pois nem tempo para comer sobrava-nos). Sofremos e vencemos juntas. Afinal, casamento é isso: na alegria e tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza(esta ainda nos deixa resquícios).

     O nosso relacionamento passou pelas duas etapas antes do casamento, o namoro e o noivado. Sendo o namoro caracterizado como a fase do conhecimento( o qual se deu com a orientação de Socorro em suas aulas, como relatado anteriormente).   Já o noivado é o momento dos preparativos para o casamento, sendo esta, a fase de orientação para elaborar instrumentos de pesquisa para imersão na escola campo do estágio. Este foi o momento em que elaboramos as questões de etnopesquisa a serem abordadas no período de observação e diagnóstico da escola.
      Tais fases (observação e diagnóstico) foram como uma “colher de chá” para alimentar as nossas expectativas quanto ao período de regência. Esse período(observação e diagnóstico) se deu no mês de abril(de 04 a 08). Observar o nosso objeto de estudo é algo de extrema importância, pois assim, conheceremos o público que iremos lidar, como também como alguns dos problemas que iremos enfrentar. Já o diagnóstico, o próprio nome já diz! É conhecer a situação do desenvolvimento cognitivo(aprendizado) em que encontra-se cada criança. E ainda na fase do noivado(conhecimento), deu-se um dos momentos mais trabalhosos(antes da regência, é claro!), a construção do projeto de estágio( documentação para a realização, do casamento, pois sem ele não haveria estágio), cujo o eixo temático foi valores e o nosso título; valores em ação: perspectiva de aprendizado para a vida.

 

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


A hora do Sim... 
O Choque com a realidade...

      Diante desses preparativos, eis que é chegada a hora de dizer o sim e confirmar a união. O compromisso foi firmando, não podemos mais voltar atras. Este é o momento de apreensão para muitos estudantes, é um dos mais esperados(por isso comparo ao casamento, pois a maioria da mocinhas sonham com este dia). Quantas expectativas, idealizações. E, durante o período de regência (casamento) foram construídos os planos de aula procurando sempre desenvolver metodologias que alcance os objetivos propostos. O períodos de regência se deu em 20 longos e árduos( também divertidos) dias( quatro semanas). Sendo valores o tema do estágio, foi estipulado que cada dupla ficaria com um valor para ser trabalhado em cada semana, sendo este socializado para o grupo. Dessa forma o nosso tema foi oportuno, pois o valor que foi-nos atribuído foi o amor. Destarte, tivemos que preparar as intervenções, buscando envolver atividades propícias para as crianças que encontravam-se na fase silábica alfabética e que faziam parte da 2ª série (ano 3), ciclo I da Escola Municipal Vilma Brito Sarmento. Porém, este não foi o primeiro tema a ser trabalhado na primeira semana.
       As pessoas costumam dizer que os primeiros meses do casamento são como um mar de rosa. Este o foi, porém, nossas rosas eram acompanhadas de espinhos. É assim, que me refiro a primeira semana de estágio, pois não foi fácil! Foi uma fase de adaptação (nossa e dos alunos). Ao chegar a sala, percebia que no início as crianças eram inquietas e pouco gostavam de fazer atividade. Isso era devido a quebra de rotina, pois como ressalta Machado; “adaptar-se significa superar estágios diferentes”.E ainda acrescenta:As crianças ficam mais agressivas, agitadas. As vezes tem atitudes destrutivas em relação ao trabalho e também aos materiais da escola”. Não discordo do autor, pois nossa sala era bastante agitada, nós chegamos com inúmeras estratégias para prender a atenção dos alunos( combinados, coraçõezinhos com as cores verde- livre para falar -, amarelo- esperar a sua vez de falar – e rosa- fazer silêncio-).
      Nesse primeiro dia apresentamos às crianças o nosso quadro cognitivo, falamos também sobre a importância de estar trabalhando com valores. E eis que em meio a estas discussões uma de nossas alunas indaga-nos com a seguinte pergunta: Pró Rose, vocês são professoras ou estão se fazendo de professoras?” esta pergunta soou-me como uma ofensa, no momento respirei fundo e dei a devida resposta para minha querida aluna. Esta pergunta se deu pelo fato de não estarmos presas ao quadro negro (giz, infelizmente) e sim promovendo uma roda de conversas, interações, um momento de reflexão, algo que os alunos não estão acostumados a vivenciar, pois as aulas são extremamente tradicionais, pautadas no método copista, e que consequentemente gera alunos condicionados a apenas copiarem(ação sem reflexão). Descrevo esta semana como impactante! Foi um verdadeiro choque com a realidade, confesso que na sexta-feira me senti frustrada. O que é normal, segundo Tardif em seu texto “O choque com a realidade”, pois, saímos de aluno à professor( vale ressaltar que teoria e prática não são parceiros ao longo do curso). De acordo com Veenman(1984, p. 143, in Tardif 2002):
este conceito de choque indica o corte que se dá entre os ideais criados durante a formação inicial e a rude realidade do dia a dia numa sala de aula, não podendo, pois, circunscrever - se a um período limitado de tempo, trata - se antes de um processo complexo e prolongado”.
       Destarte, este é o momento que inclui a percepção dos problemas (de ordem física e psíquica); mudanças de comportamento e atitudes ( as quais incluem alterações quanto a crença do professor, ou seja, deixar de acreditar nos métodos construtivistas e adotar os tradicionalistas); mudança de personalidade ( no meu caso, de menina meiga à rígida); abandono de profissão( sendo este o mais grave e sincero, pois grande parte do fracasso da educação está nos professores que não são compromissados com o ato de ensinar) .
         O sentimento de frustração foi acompanhado com o de superação, pois, nos finais de semana buscamos alimentar as nossas forças para na segunda-feira entrarmos na sala com o pé direito, buscando superar os desafios. O tema à ser trabalhado foi amizade. Esta, não diferente da primeira semana, não foi fácil de controlar, pois as crianças continuavam indisciplinadas(principalmente na segunda feira, depois de ter passado o final de semana completamente com suas famílias e seus dilemas). O que me fazia refletir sobre a época em que também era parte integrante de um ensino fundamental I. Época em que os professores eram respeitados, afinal, os valores eram outros, pois o que a escola construía, a família reforçava(incluo aqui a família pelo fatos de ser um pivô na construção do caráter e também porque a criança passa 20 horas em seus lares, muitos destes com seus problemas sócio afetivos, o que desencadeará em um mau comportamento em sala de aula). Porém, diante de tantos dilemas, houveram momentos em que realizamos uma espécie de terapia(feedback) . Um momento riquíssimo em que discutimos (compartilhamos) os nossos dilemas. Este era o momento de trocar as experiencias, métodos relatar as angústias, procurar soluções. Denominei este momento como ancoradouro, pois era o que nos dava sustento, o que recarregava as nossas energias.

Bem, cada novo dia que chegava a sala de aula cumpria-se uma rotina. Todos ficavam de pé em formato de rodinha e assim, faziam a oração, cantava algumas músicas e falava um pouco da temática do dia. Nas atividades desenvolvidas em sala de aula procuramos (eu e Cíntia) abranger os mais diversos conteúdos. Pois, trabalhava com eles (alunos) a questão dos valores, culminando com a alfabetização e letramento. Nesse período de regência posso salientar que passei por momentos de grande emoção. Todo o esforço e noites perdidas, tinha intuito de capacitar seres que passavam por processo de maturação. Confesso que não foi fácil, mas aos poucos podia perceber o desenvolvimento de cada um.

Porém, com o passar dos dias, as crianças foram se envolvendo mais, ficavam mais participavas, enfim, sentiam prazer em traçar as linhas de seu próprio nome. E além de tudo isso envolviam-se ainda mais pelo fato de estarem sabendo que construiriam panfletos à serem entregues à comunidade local no dia da passeata pela paz. Concebo esta atitude como um avanço, pois existiam alunos que não procuravam interagir com o grupo. Isso para mim foi muito gratificante.

E como tudo tem seu começo, meio e fim, o término da regência ocorreu no dia 03 de junho, culminando com uma passeata pela paz nas ruas do bairro e distribuição com a distribuição dos panfletos para os moradores e logo aós a caminhada foi servido um delicioso cachorro quente, seguido da entrega dos envelopes com as atividades realizadas ao longo do período de regência. Lembro-me da minha felicidade. Concluí o estágio com o sentimento de dever cumprido, pois, todos os momentos vividos nesse período de observação, diagnóstico e regência, tornaram-se primordiais para o meu crescimento acadêmico, pessoal e profissional.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sintese do texto: Pesquisa como eixo de formação docente

O presente texto busca discutir a questão da pesquisa como eixo de formação docente, por Esteban e Zaccur. Inicialmente o texto levanta a seguinte questão: Será que o professor da escola básica é apenas um consumidor passivo do conhecimento produzido pelos pesquisadores acadêmicos? Em alguns casos até pode ser, pois, sabemos que ainda existem muitos professores acomodados, fechados apenas em seus mundinhos e que resistem a aceitar o novo. Fazendo com que dessa forma, suas atitudes sejam as mesmas de dez anos atrás.

           Esteban e Zaccur (2002, p.12), ainda salientam que: o que mais tem ocorrido é a manutenção de uma escola “excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados”. isso, devido ao desinterese que muitos professores mantem em relação ao desenvolvimento de seus alunos.
E é exatamente neste sentido que a pesquisa auxilia na formação docente. Um bom professor busca levantar questões que possam contribuir de forma significativa no campo educacional, diferente dos pesquisadores acadêmicos, em que seus resultados não irão refletir no interior das escolas.

         O que fica bem claro é que o professor pesquisador, não precisa ser necessariamente um sujeito imerso ao campo universitário, pois, professores do âmbito acadêmico, podem não conhecer a fundo a realidade dos seus autores. Afinal, não são eles que estão em convívio com a realidade da escola e de seus alunos e por isso mesmo é que a sala de aula é um ambiente propício à pesquisas. Essa é uma atitude que rompe com os muros das universidades, com a discriminação de que só quem está inserido em uma universidade é capaz de produzir pesquisas. 
          Portanto, a pesquisa é chave para a construção do conhecimento, uma vez que, estamos imersos em uma sociedade que a todo instante evolui e que nos exige cada vez mais conhecimento e consequentemente, professores preparados para lidarem com os avanços. É importante ressaltar que, a pesquisa por si só não é capaz de compreender a prática pedagógica, até porque, ela mesma não se sustenta. Neste sentido, faz necessário articular ação e reflexão, para que estas sejam capazes de ressignificarem a prática, o que irá desencadear na produção de novos conhecimentos e consequentemente, aprendizagem. E é por isso mesmo que o professor precisa intervir criticamente em seu cotidiano escolar.     

        
ESTEBAN, Maria e Tereza e ZACCUR (orgs). Professor Pesquisador: Uma Prática em Construção. Rio de Janeiro: Editora DPIA, 2002.
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SÍNTESE DO TEXTO: POR QUE O ESTÁGIO PARA QUEM NÃO EXERCE O MAGISTÉRIO: O APRENDER A PROFISSÃO.

                      SELMA GARRIDO PIMENTA / MARIA SOCORRO L. LIMA




            Diante dos estudos realizados e experiências vivenciadas, a visão de estágio que ainda prevalece é a de treinamento. Ou seja, nós licenciandos, estudantes de curso superior, somos o tempo todo inebriadas de diversas teorias, as quais contribuirão futuramente para nossa prática. Tal treinamento nos ensinam a maneira de como nos comportarmos diante da prática profissional, para que em seguida possamos atuar momentaneamente em uma sala de aula. E é exatamente lá, nesse campo “profissionalizante” é que somos preparados. É lá que iremos realmente saber se é isso mesmo que queremos ou se seremos bons profissionais, ou seja, estaremos sendo avaliados para saber se realmente estamos aptos à exercer a nossa profissão. É o local onde utilizamos a famosa frase “colocar a teoria em prática”.
            Mas será que é apenas isso?  É despejar uma série de teorias (muitas retrógradas) em uma sala de aula? A pessoa não se torna um profissional da noite para o dia. Ou seja, 30 ou 15 dias em campo não são suficientes para determinar se a pessoa está ou não equipada para exercer os “macetes” de sua profissão. Pelo contrário! Afinal, o aprendizado se dá por meio das experiências.
            Dessa forma, o estágio (ao contrário do que parece ser) não é uma preparação para uma vida profissional brilhante. Ele é antes de tudo, um campo de estudo em que nós iremos adquirir o melhor conhecimento. É no momento de estágio que somos conhecedores da real situação da educação brasileira. E a partir de uma ação-reflexão é que tomamos consciência de que somos  partes integrantes de um corpo ainda doente e que se este (corpo) não estiver bem, as suas outras partes também serão “infectadas”. Não quero colocar em questão que os profissionais da educação são os salvadores da pátria. A questão é que, se este estiver devidamente envolvido com o meio que o cerca, provavelmente se preocupará em contribuir de forma significativa para a melhora do ensino.
            Tal pensamento é mediado por meio da ação-reflexão vivenciada em meio a sala de aula. Os poucos momentos em que passamos em um portão da escola, ou até mesmo em sala, são suficientes para entendermos que somente a teoria não nos basta. Pois, o que adianta de teorias extraordinárias, brilhantes, se estas não estiverem em comunhão com a realidade educacional? É por esse motivo que o professor precisa ter um olhar crítico, e não apenas se prender em despejar uma série de conhecimentos, pensando que com tais teorias irá mudar o contexto do campo em que está inserido.
            Enfim, o estágio para quem não exerce a profissão do magistério é a possibilidade do aluno adquirir conhecimento, os quais contribuirão em sua formação profissional, tornando-o assim, um cidadão  crítico, comprometido com seu trabalho, que  também é capaz de refletir a respeito da qualidade de educação em nosso país. Portanto, o estágio é um espaço de crescimento, que possibilitará aos seus sujeitos o contato direto com   a realidade educacional.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Memorial Roseane Oliveira...Conhecendo um pouquinho da minha História...

Eu me chamo Roseane de Oliveira Santos, tenho 23 anos. Nasci no dia 03 de fevereiro de 1988, as 16h00min, Hospital Santa Helena, no município de Jequié, interior da Bahia. Sou filha única do casal Rosenice Santos de oliveira e Hermínio dos santos. Ao completar 06 meses, meus pais se separaram e sendo assim, passei a morar com meu pai e sucessivamente com minha família paterna. Ao completar três anos, perdi o meu tão amado pai, meu herói. O motivo do falecimento foi uma parada cardíaca em 18 de março de 1991, aos 34 anos. Sendo assim, passei a ser educada (e não apenas criada) por minha avó e meus tios. Com a falta dos meus pais, adotei como mãe a minha tia avó, a qual veio a falecer em 1997, lá se foi mais um ente querido. Eu a amava muito. Os integrantes da minha família são os responsáveis pela formação que hoje tenho, pois se não fosse eles, hoje não seria quem sou e como sou. E afinal, quem sou e como sou? Sou feliz, sou a netinha de D. Guiomar e a sobrinha de tia Lia, Rita e tio Tõe. Sou meiga, amiga, companheira de todas as horas. Gosto sempre de estar cercada por amigos. Sou cristã católica. Adoro ter uma experiência mais próxima com Deus. A minha grande marca é o sorriso. E acredito que a família é o alicerce para a construção do caráter do homem.

Meus Primeiros passos

       Além da família ser uma grande aliada na formação da pessoa humana, existe um outro fator que também influencia nesse processo. É o fator escola. Pois a escola é o meio que nos leva a uma compreensão da vida ao nosso redor. Essa é a fase da alfabetização. Aos quatro anos, ingressei na minha primeira escolinha. Lá aprendi a brincar e socializar-me com os outros. Fiquei nessa escolinha durante três anos, pois aos sete, fui para outra. Essa me ensinou a ler e soletrar. Era a alfabetização entrando em ação na minha vida. O nome da escolinha era Educandário Moranguinho. Nesta a professora utilizava atividades de decodificação, em que reproduzíamos os sons das letras, o que facilitava na hora de identificar as mesmas e em seguida copiávamos as letrinhas, uma a uma, para que com o passar do tempo chegasse o momento exato para escrever de forma legível e fluente, como também identificar automaticamente as palavras formadas. Para aprimorar nossas habilidades, a professora passava sempre atividades de pontilhar, ligar a letra até a figura, descobrir os números em meio aos animais e etc. E para avaliar nossas competências, eram realizados ditados de palavras, leituras e produções básicas de textos, as quais serviam para analisar nosso teor de leitura e escrita. Enfim, uma alfabetização formal com raízes tradicionalistas e pensamento construtivista.

         No que se refere a avaliação, nesta fase de alfabetização, esta não é uma tarefa fácil. O professor não pode decidir simplesmente se o aluno está apto ou não ao mundo letrado. Ele deve ter o conhecimento que cada indivíduo é único e, portanto tem seus “próprios tempos”. Ou seja, ninguém aprende igual ao outro, o fato do aluno "X" ser mais desenvolvido não quer dizer que o aluno "Y"não é competente, ou não assimila conhecimentos. Seu conhecimento não é um critério de medida.  Tal procedimento de avaliação é para investigação ou verificação (tornar algo verdadeiro), é o mesmo que estabelecer uma classificação do educando, expressa em sua aprovação ou reprovação. Afinal, a avaliação da aprendizagem é bem mais que isso, se dá por meio do “estar junto”, é um ato continuo e por isso mesmo o papel do professor é o de acolher o educando, orientá-lo e confrontá-lo   em seus  estudos, reorientando-o em suas buscas. Enfim, a avaliação é inclusiva.

         A relação estabelecida entre a professora com os alunos é de fundamental importância nesta fase de desenvolvimento. Pois a criança está no período de formação e  o professor é o agente facilitador. Portanto, cabe ao mesmo não apenas depositar conhecimentos, como se o aluno fosse uma espécie de banco. Pelo contrário, ele deve entender que a criança é oriunda de um meio social em que tem suas próprias culturas já incutidas. Ou seja, o aluno já traz suas experiências, as quais busca socializar em sala de aula, cabendo ao professor proporcionar uma aprendizagem significativa, relacionando a sabedoria do aprendiz com a do mestre, contribuindo assim para o desenvolvimento cognitivo de seu aluno. Enfim, é uma troca de conhecimentos e experiências  que proporciona ao indivíduo a construção de sua própria história. E realmente foi, pois a “ tia Inês”(carinhosamente chamada por seus alunos) procurava ser bastante presente, sempre nos apoiando, mostrando-nos que o erro não é motivo de fracasso e sim de aprendizagem, afinal, as vezes precisamos errar para acertar.

Ensino Fundamental I e II-


       Aos oito anos fui para uma outra instituição, nela aprendi a escrever, contar e etc. Era o primeiro ciclo do ensino fundamental. Ali fiquei até a minha segunda série.  Nesta escola tive a oportunidade de não só conhecer as disciplinas instrumentais (português e matemática) como também as de outras ramificações, tais como ciências naturais, educação artística, estudos sócias (geografia e história) e inglês.




         Devo salientar que a disciplina que mais gostava era a de estudos sociais, pois foi onde eu realmente pude ter uma noção concreta sobre cidadania e me encontrar no contexto social. Afinal a escola me possibilitava isso, pois ela promovia situações em que nós tínhamos que demostrar a nossa cidadania, tais; como não jogar o lixo no chão da sala ou na rua, respeitar o coleguinha e até mesmo saber dividir os objetos com o outro. A esse respeito, lembro-me de um dia que a tia Martha (professora) levou uma cesta de chocolate que era pra fazer um sorteio em sala de aula, ela disse que a pessoa que ganhasse escolheria o que fazer com a sua cesta. Muitos falaram que iriam levar para casa e devorar todos os chocolates sozinhos e eu, é claro, boazinha como sempre resolvi surpreender, disse que se ganhasse a cesta daria dois ou mais bombons para cada um da sala, (iria ficar com quase nada coitada, mas tudo bem, era pelo bem da nação) o que surpreendeu a professora. Em seguida a mesma fez o sorteio, e eis que inesperadamente quem ganha a cesta? Roseane! Nossa, fiquei tão feliz! Até me emocionei e cumpri com a minha palavra, dei dois chocolates a cada um dos meus coleguinhas. Naquele momento pude compreender que estava me tornando uma pessoa boa. Isso para mim foi uma tentativa da professora para nos fazer exercer de forma “mascarada” a cidadania. 

         A terceira e quarta série, foram em um outro colégio. O qual me deu uma bagagem para o ensino fundamental. É importante salientar que essa educação do ensino fundamental de 1990 teve alguns avanços, como por exemplo sua metodologia, pois métodos utilizados antes que surtaram algum efeito, hoje não são tão utilizados assim, e não surtem os mesmos efeitos que antigamente. Porém, devo ressaltar que mesmo com suas metodologias de 1990, a escola era acessível  e atendia as necessidades de todos.

            O ensino fundamental II, como diz o próprio nome, foi fundamental para minha formação. Em 2000, parti para uma nova fase. Era a fase da adolescência, das experiências, mudanças e descobertas. Percebe-se que a minha alfabetização foi um pouco inquieta em relação a escola, ou seja, estava sempre mudando de instituição. Já no ensino fundamental, houve uma certa equilibração no que se refere a escola. Nesse período fiquei da quinta série a oitava em um mesmo colégio, com quase todos mesmos colegas. Convivi com pessoas que me proporcionaram inúmeras experiências. Tive bons e maus professores. Os quais aguçaram em mim certa curiosidade pela a arte de lecionar. Diversos professores marcaram minha vida. Um deles foi a professora Ivaneide Damasceno (Neide ou Vanvan), que ministrava a disciplina de Língua portuguesa e literatura. Com a mesma, aprendi  as regras da gramática como também a arte de redigir textos. Ela foi bem mais que uma professora, foi, e continua sendo uma grande amiga. 

TOMADA DE DECISÕES-ENSINO MÉDIO-


         Em 2004 ingressei o meu ensino médio, estava com os meus 16 anos, era mais madura, sabia que estava se aproximando uma nova fase em minha vida e que teria de tomar sérias decisões, sendo a profissão uma delas. Apesar da responsabilidade, pairavam muitas dúvidas em minha mente. O meu primeiro ano foi muito turbulento. Estava em um colégio que não gostava e que o ensino não era um dos melhores. E para piorar a situação, ainda teve a greve dos professores.
          Terminado o ano, resolvi mudar de escola. Fui para uma que a meu ver, era uma das melhores. Lá eu tive uma outra visão de ensino médio. Fiz bons amigos e uma excelente bagagem para preparação do vestibular. Passei por momentos ímpares. Em 2006 passei para o terceiro ano. Esse exigia mais responsabilidade, afinal, era o divisor de águas. Estava partindo para uma outra etapa da minha vida. Esse foi um ano bem atribulado também, pois tinha que conciliar escola, trabalho e cursinho. O meu ensino médio foi permeado por grandes experiências e emoções. Foi também nessa época que escolhi pra que curso prestaria o vestibular.
          Não foi fácil escolher. Afinal, era uma decisão importantíssima, tinha que decidir a profissão do meu futuro. Pensei em enfermagem, mas logo vi que ser enfermeira não era o meu forte, pois um dia passando pela rua presenciei uma cena de acidente e logo vi o mundo girar ao meu redor. Naquele exato momento decidi que essa não seria uma boa profissão, se eu tenho que cuidar dos outros, quem irá cuidar de mim? Logo mudei de opção, pensei em medicina, não era muito diferente de enfermagem, e o que pairava em minha mente era o seguinte: “meu Deus, eu sou muito desligada e seu for realizar um cirurgia e esquecer gazes, bisturi, pinça ou outro instrumento da mesma no interior do paciente? Misericórdia! Seria o fim da minha carreira. Conclui que a área de saúde não era o meu forte. Nesta mesma época de indecisão trabalhava em uma rádio comunitária, foi aí que pensei em fazer comunicação, porem, só tinha em outra cidade, o que estava fora de cogitação para mim. Portanto, resolvi ficar com Letras mesmo, mas esse pensamento também foi momentâneo, pois logo pensei nos horrores que iria sofrer com os alunos do ensino médio. Nossa! Estava perdida, o que fazer?
         Depois de muito pensar e avaliar, cheguei a uma decisão. O curso escolhido foi Pedagogia. Agora eis a pergunta, porque pedagogia? Pelo simples fato de ser um curso que proporciona uma visão mais ampliada de mundo. Pois, forma cidadãos críticos, capazes de compreender o mundo que os cercam e também mudar a história de vida daqueles que almejam um mundo melhor.  Além disso, forma o profissional-cidadão, em nível superior, habilitado a atuar no ensino, na organização e na gestão de sistemas, em unidades e projetos educacionais, na organização do trabalho educativo e na produção e difusão do conhecimento e em diversas áreas da educação formal e informal. Escolhido o curso, é chegada à hora de fazer a prova do vestibular. Prestei e graças a Deus, passei. 

ENSINO SUPERIOR-PEDAGOGIA-

Eis que no II semestre do ano de 2007 começa uma nova etapa em minha vida. Em setembro de 2007 a UESB deu boas vindas aos calouros do curso de licenciatura plena em Pedagogia. Eram 40 discentes, parte dos 40 rostos eram desconhecidos, e todos tinham fome e sede de conhecimento. Queriam se conhecer, conhecer os professores, enfim, sentir-se parte integrante do campo acadêmico. Afinal, éramos oriundos do ensino médio e de cursinhos e nosso propósito era ampliar os nossos horizontes. E a academia nos permite isso. Inicia-se aqui o I semestre, foram muitas descobertas, informações. Admito que (como diz um certo ditado popular) estava mais perdida que cego em tiroteio. Eram várias informações ao mesmo tempo, prazos a serem cumpridos rigorosamente e assim, o medo de não dá conta do recado. Aprendemos neste primeiro semestre que a Pedagogia é completa, pois é uma área do conhecimento que abrange muitas outras, tais como psicologia geral e as introduções a filosofia, sociologia e história da educação. Tais disciplinas serviram como o primeiro passo da longa caminhada. Esse I semestre foi de extrema importância para a continuidade do curso, pois é o norteador.
            Já no ano de 2008, os meus conhecimentos aprofundaram-se, pois, estava avançando para o II e III semestre. Sendo estes, os ancoradouros para mim, estudante de pedagogia. Afinal, tais semestres serviram de formação para o meu desenvolvimento. Neste semestre o que me encantava era a psicologia. Ficava fascinada ao estudar um pouco do comportamento humano e perceber que  o que somos hoje, dependeu muito do que nos foi passado. E com isso percebia a tamanha responsabilidade que é imposta ao Pedagogo. Nós, estudantes de Pedagogia e consequentemente futuros pedagogos podemos tanto contribuir para uma boa, quanto para uma má formação na vida de um indivíduo, seja essa formação pessoal ou intelectual. A psicologia nos permite isso. Permite-nos olhar o indivíduo com outros olhos (não com olhos clínicos de um psicólogo, mas um olho de quem tem a capacidade de entender o que está por trás de certos comportamentos evidenciados pelos sujeitos) e não apenas julgá-lo como é feito com pessoas leigas.
 Sem as contribuições da psicologia da educação, certamente não saberia que certos comportamentos manifestados pelas crianças são próprios de cada fase. Segundo Piaget a criança com 4 (quatro ) anos está no período pré-operatório e nesta fase, ela(criança)  está sucessível ao novo e posteriormente ao desenvolvimento. Esta criança a nível comportamental estará atuando de modo lógico e coerente em função dos esquemas sensoriais motores adquiridos na fase anterior (período sensório-motor), e que ao nível de entendimento da realidade estará desequilibrada, em função da ausência de esquemas conceituais. É importante ressaltar que o ambiente social também contribui para formação humana. A criança que não tem acompanhamento familiar em suas fases de desenvolvimento no que se refere ao afeto, provavelmente repercutirá no mau desenvolvimento do aprendizado.  a esse respeito  Machado ressalta que:
Para a criança de zero a seis anos tudo está por se conhecer. A assimilação e o avanço no conhecimento dependerão no entanto, do significado que este possuir para ela. Assim, aspectos cognitivos e sócio-afetivos se entrelaçam nessa faixa etária.
Esta criança poderá apresentar comportamentos agressivos, os quais são formas de chamara nossa atenção. É como se falassem ei eu estou aqui, me perceba, preciso do teu carinho e tua atenção.  É nesse exato momento que os nossos conhecimentos pedagógicos devem entrar.
 Em 2009 percebi que o tempo estava avançando e com ele os meus horizontes iam ampliando, estava agora no IV e tão esperado V semestre.  Digo esperado, porque a Pedagogia é uma área que abrange desde a educação infantil ao primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental, portanto havia uma disciplina que serviria como divisor de águas, como o marco inicial. A disciplina de Educação infantil. Portanto, foi na disciplina de Ed. Infantil aplicada no mesmo que passei a conceber a criança como ser especial, portador de desejos, conhecimento, capacidades que necessita de orientação, cuidados físicos e psicológicos, e proteção legal.
É importante salientar que  a atual visão de infância passou por várias mudanças, visto que na antiguidade a criança era considerada como ser irrelevante, sem nada de específico ou original, na sociedade ou mesmo como um adulto em miniatura e, só veio a ganhar um olhar diferente a partir da Revolução Industrial que por ter as suas mães trabalhando nas fábricas, foram obrigadas a frequentar instituições assistencialistas. Em contra partida, com a publicação da LDB (1996) o reconhecimento da Ed. Infantil no Brasil passa a ser parte integrante da ed. básica, sendo esta a etapa inicial:
Art.29: A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
A modificação dessa concepção de educação assistencialista significa estar atento para várias questões que vão além de aspectos gerais. É assumir as especificidades da Educação Infantil e trabalhar suas concepções sobre as relações entre as classes sociais, sobre a responsabilidade da sociedade civil e o papel do Estado para a valorização e desenvolvimento de suas capacidades como ser humano. Enfim, a Educação Infantil tem que ser um espaço onde se trabalhe no viés do educar e também do cuidar, pois em se tratando de crianças é essencial que favoreça o pensar autônomo para esta construir seu conhecimento a partir de suas interações, estabelecidas com os outros e com o meio. A educação infantil deve ser o espaço para trocas, buscas, questionamentos que desenvolva a formação do indivíduo crítico, criativo e autônomo.
Assim, Bassedas, Huguet e Solé (1999), defini a evolução da criança na Educação Infantil dentro de três áreas: área motora, que é referente a capacidade de movimento do corpo (tanto global como específico); área cognitiva que é responsável pelas capacidades mentais que permite a criança a fazer sua compreensão de mundo e a área afetiva que engloba os aspectos relacionados ao equilíbrio emocional, ou seja, o equilíbrio inter-pessoal.
A disciplina educação infantil nos dar suporte para ampliar o entendimento dos vários processos das crianças. E tudo isso acontece de forma minuciosa no sexto semestre através das metodologias aplicadas. Tais como: Metodologia da alfabetização, disciplina em que esclarece um pouco a respeito das fases das crianças, seu desenvolvimento na escrita, a importância do acompanhamento da família e da escola nas fases o que de certa forma, serve como base para o seu amadurecimento Psico-social e educacional. Vale ressaltar que a disciplina avaliação da aprendizagem foi de muita valia, pois, a mesma nos proporciona uma bagagem esclarecedora a respeito das diversas de fases do ensino de modo geral, alguns teóricos foram estudados, exemplificando Luckesi que é considerado como um clássico da avaliação brasileira. Assim através das disciplinas citadas comecei a ter uma melhor visão de como seria está em uma sala de aula.

Estágio em Educação Infantil

E em 2010.2 o tão esperado VII semestre, aquele mesmo que dá o friozinho na barriga. Muitas foram as expectativas em sala. No meu primeiro contato com a disciplina Práticas Pedagógicas em Educação Infantil, a professora Lílian perguntou-nos sobre as nossas experiências em sala, para mim, foi uma espécie de desabafo, pois, tinha acabado de sair de uma escola, onde para mim, lecionar foi impactante. Lembro-me que disse: foi traumatizante e que esperaria desconstruir esta imagem com o estágio. E assim deu-se continuidade a essa prática. O estágio em educação infantil foi uma experiencia ímpar na minha vida. Foi um dos primeiros contatos com o meu futuro e foi de muita valia, pois o estágio é o momento de conhecimento e aprendizado.
            E finalmente em 2011.1 chega o bem mais esperado que o VII semestre, o finalizante VIII semestre. Deste ainda não tenho muito o que falar, apenas que estou apreensiva, pois é o momento de estagiar ("casar") e “parir” uma monografia. Espero que Não morra no parto, que corra tudo bem e que a “Moninha” seja linda e saudável! E que meu casamento (estágio) seja feliz.

Porque Pedagogia?

Pelo simples fato de ser um curso que proporciona uma visão mais ampliada de mundo. Pois, forma cidadãos críticos, capazes de compreender o mundo que os cercam e também mudar a história de vida daqueles que almejam um mundo melhor. Além disso, forma o profissional-cidadão, em nível superior, habilitado a atuar no ensino, na organização e na gestão de sistemas, em unidades e projetos educacionais, na organização do trabalho educativo e na produção e difusão do conhecimento e em diversas áreas da educação formal e informal.