
No que se refere a avaliação, nesta fase de alfabetização, esta não é uma tarefa fácil. O professor não pode decidir simplesmente se o aluno está apto ou não ao mundo letrado. Ele deve ter o conhecimento que cada indivíduo é único e, portanto tem seus “próprios tempos”. Ou seja, ninguém aprende igual ao outro, o fato do aluno "X" ser mais desenvolvido não quer dizer que o aluno "Y"não é competente, ou não assimila conhecimentos. Seu conhecimento não é um critério de medida. Tal procedimento de avaliação é para investigação ou verificação (tornar algo verdadeiro), é o mesmo que estabelecer uma classificação do educando, expressa em sua aprovação ou reprovação. Afinal, a avaliação da aprendizagem é bem mais que isso, se dá por meio do “estar junto”, é um ato continuo e por isso mesmo o papel do professor é o de acolher o educando, orientá-lo e confrontá-lo em seus estudos, reorientando-o em suas buscas. Enfim, a avaliação é inclusiva.
A relação estabelecida entre a professora com os alunos é de fundamental importância nesta fase de desenvolvimento. Pois a criança está no período de formação e o professor é o agente facilitador. Portanto, cabe ao mesmo não apenas depositar conhecimentos, como se o aluno fosse uma espécie de banco. Pelo contrário, ele deve entender que a criança é oriunda de um meio social em que tem suas próprias culturas já incutidas. Ou seja, o aluno já traz suas experiências, as quais busca socializar em sala de aula, cabendo ao professor proporcionar uma aprendizagem significativa, relacionando a sabedoria do aprendiz com a do mestre, contribuindo assim para o desenvolvimento cognitivo de seu aluno. Enfim, é uma troca de conhecimentos e experiências que proporciona ao indivíduo a construção de sua própria história. E realmente foi, pois a “ tia Inês”(carinhosamente chamada por seus alunos) procurava ser bastante presente, sempre nos apoiando, mostrando-nos que o erro não é motivo de fracasso e sim de aprendizagem, afinal, as vezes precisamos errar para acertar.
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