sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


Prova de fogo
     Como dito anteriormente, o VIII semestre é o momento em que somos postos à prova, uma prova de resistência( não que o estágio, aqui focado, seja uma técnica para testar as nossas habilidades ou competências quanto ao ensino), muitos o chamam de prova de fogo. Não discordo! Pois não é fácil passar pelo crivo do VIII Semestre sem chorar ou sorrir, estressar e acalmar, procurando sempre aliviar as tensões ( Ah! como procurei, só procurei, pois não achei, faltava-me tempo). O tempo parece ser um inimigo nessas horas. Ele corre, irrita, desespera. Nesse semestre de 2011, o tempo em parte me foi aliado e em parte inimigo. Pois, ainda no primeiro trimestre de 2011 sofremos uma terrível e impactante greve. 
 
     Foi um momento bastante tenso, houveram situações em que parte do nossos estágio correu risco de ficar comprometido (e sendo o estágio o casamento, o projeto dom mesmo é como se fosse os preparativos para consolidação do matrimônio). E em meio a tanta indecisão quanto a continuar com o estágio ou interrompê-lo, eis que o nosso projeto estava ameaçado e todo o nosso esforço (noites perdidas e estres) seria perdido. Afinal, o estudantes que lideravam o movimento estudantil não compreendiam que as instituições de ensino tem toda uma dinâmica (lógica), que não funciona de janeiro a janeiro sem férias ou calendários letivos. Foram muitas discussões e em meio a uma dessas assembleias, mesmo com algumas resistências, eis que o estágio consegue vencer e nós tivemos o nosso direito garantido perante a lei. E como todos os direitos exigem deveres, o nosso dever era dar o melhor de cada um de nós no momento do ensino-aprendizagem. Afinal, estávamos lidando com seres humanos ( ainda em fase de formação) e sendo assim, éramos responsáveis pelo desenvolvimento de uma boa aula e bom aprendizado.

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


As flechadas...Relatos de um casamento Árduo e Temporário.
     Diante de todas estas circunstancias é chegada a hora dos relatos de um casamento árduo e também temporário. Temporário não pelo fato de entregar os pontos, mas pelo acordo de durar apenas 20 dias. E como todo relacionamento tem uma história de amor (um começo) este não foi diferente. Os nossos encontros davam-se as segundas e terças-feiras (10 aulas no total), na sala de número 02, do pavilhão Josélia Navarro, na UESB. Estes eram sempre prazerosos , pois tínhamos uma conciliadora ( a professora Socorro Cabral), a qual nos incentivava sempre, buscando orientar-nos e preparar-nos, pois o momento do estágio não é uma tarefa fácil. Sabíamos que encontraríamos diversas dificuldades, inúmeros dilemas, mas daríamos conta do recado. Afinal, nossa orientadora sempre procurava mostrar que os desafios eram para serem vencidos.
     Muitas foram as armas à serem utilizadas nesta batalha, tais como textos (nada como um bom referencial teórico para embasar nossas práticas). Estes textos foram como luzes aos nossos olhos, pois abriram-nos caminhos, quebraram tabus. Recordo-me de Pimenta e Lima(autoras) com a abordagem Por que o estágio para quem não exerce o magistério: o aprender a profissão. Em que relata as especificidades da sua prática de ensino para quem ainda não exerce o magistério, trazendo elementos para compreensão do estágio como oportunidade de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade profissional(p. 99 e 100). Este texto abriu um leque de informações a respeito do estágio, desconstruindo a ideia de que o mesmo é um treinamento para vida docente. Enfim, o estágio para quem não exerce a profissão do magistério é a possibilidade do aluno adquirir conhecimento, os quais contribuirão em sua formação profissional, tornando-o assim, um cidadão crítico, comprometido com seu trabalho, que também é capaz de refletir a respeito da qualidade de educação em nosso país. Portanto, o estágio é um espaço de crescimento, que possibilitará aos seus sujeitos o contato direto com a realidade educacional.
     E por falar em formação docente, vale fazer uma ressalva à Esteban e Zaccur, as quais referem-se a pesquisa como eixo de formação docente. O texto aborda a questão do professor pesquisador( a necessidade de romper com as barreiras existentes entre as universidades e as escolas básicas como também a formação de professores pesquisadores.) Esteban e Zaccur (2002, p.12), ainda salientam que: o que mais tem ocorrido é a manutenção de uma escola “excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados”. isso, devido ao desinteresse que muitos professores mantem em relação ao desenvolvimento de seus alunos. E é exatamente neste sentido que a pesquisa auxilia na formação docente. Um bom professor busca levantar questões que possam contribuir de forma significativa no campo educacional, diferente dos pesquisadores acadêmicos, em que seus resultados não irão refletir no interior das escolas.

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


A escolha perfeita...
      Em meio a tantos embasamentos, eis que surge o momento da escolha da dupla. O meu par já me acompanha desde o II semestre de 2007(início do curso), é uma excelente pessoa, foi “amor a primeira vista”, mas em meio aos períodos de estágio (mais precisamente em educação infantil) não estivemos juntas. Porém, combinamos que no ensino fundamental seria diferente. E realmente foi, finalmente ficamos juntas. Minha dupla de estágio foi Cíntia Dayane. Pensei: foi uma ótima escolha, pois o nosso grau de afinidade permitia-nos a liberdade de expressar as nossas satisfações e insatisfações, de partilhar os bons e maus momentos. Nós sorrimos e quase choramos, perdemos noites (ficávamos penduradas no telefone pela madrugada), praticamente passamos fome( pois nem tempo para comer sobrava-nos). Sofremos e vencemos juntas. Afinal, casamento é isso: na alegria e tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza(esta ainda nos deixa resquícios).

     O nosso relacionamento passou pelas duas etapas antes do casamento, o namoro e o noivado. Sendo o namoro caracterizado como a fase do conhecimento( o qual se deu com a orientação de Socorro em suas aulas, como relatado anteriormente).   Já o noivado é o momento dos preparativos para o casamento, sendo esta, a fase de orientação para elaborar instrumentos de pesquisa para imersão na escola campo do estágio. Este foi o momento em que elaboramos as questões de etnopesquisa a serem abordadas no período de observação e diagnóstico da escola.
      Tais fases (observação e diagnóstico) foram como uma “colher de chá” para alimentar as nossas expectativas quanto ao período de regência. Esse período(observação e diagnóstico) se deu no mês de abril(de 04 a 08). Observar o nosso objeto de estudo é algo de extrema importância, pois assim, conheceremos o público que iremos lidar, como também como alguns dos problemas que iremos enfrentar. Já o diagnóstico, o próprio nome já diz! É conhecer a situação do desenvolvimento cognitivo(aprendizado) em que encontra-se cada criança. E ainda na fase do noivado(conhecimento), deu-se um dos momentos mais trabalhosos(antes da regência, é claro!), a construção do projeto de estágio( documentação para a realização, do casamento, pois sem ele não haveria estágio), cujo o eixo temático foi valores e o nosso título; valores em ação: perspectiva de aprendizado para a vida.

 

Reflexões do Estágio: Relatos de um amor de pra recordar...


A hora do Sim... 
O Choque com a realidade...

      Diante desses preparativos, eis que é chegada a hora de dizer o sim e confirmar a união. O compromisso foi firmando, não podemos mais voltar atras. Este é o momento de apreensão para muitos estudantes, é um dos mais esperados(por isso comparo ao casamento, pois a maioria da mocinhas sonham com este dia). Quantas expectativas, idealizações. E, durante o período de regência (casamento) foram construídos os planos de aula procurando sempre desenvolver metodologias que alcance os objetivos propostos. O períodos de regência se deu em 20 longos e árduos( também divertidos) dias( quatro semanas). Sendo valores o tema do estágio, foi estipulado que cada dupla ficaria com um valor para ser trabalhado em cada semana, sendo este socializado para o grupo. Dessa forma o nosso tema foi oportuno, pois o valor que foi-nos atribuído foi o amor. Destarte, tivemos que preparar as intervenções, buscando envolver atividades propícias para as crianças que encontravam-se na fase silábica alfabética e que faziam parte da 2ª série (ano 3), ciclo I da Escola Municipal Vilma Brito Sarmento. Porém, este não foi o primeiro tema a ser trabalhado na primeira semana.
       As pessoas costumam dizer que os primeiros meses do casamento são como um mar de rosa. Este o foi, porém, nossas rosas eram acompanhadas de espinhos. É assim, que me refiro a primeira semana de estágio, pois não foi fácil! Foi uma fase de adaptação (nossa e dos alunos). Ao chegar a sala, percebia que no início as crianças eram inquietas e pouco gostavam de fazer atividade. Isso era devido a quebra de rotina, pois como ressalta Machado; “adaptar-se significa superar estágios diferentes”.E ainda acrescenta:As crianças ficam mais agressivas, agitadas. As vezes tem atitudes destrutivas em relação ao trabalho e também aos materiais da escola”. Não discordo do autor, pois nossa sala era bastante agitada, nós chegamos com inúmeras estratégias para prender a atenção dos alunos( combinados, coraçõezinhos com as cores verde- livre para falar -, amarelo- esperar a sua vez de falar – e rosa- fazer silêncio-).
      Nesse primeiro dia apresentamos às crianças o nosso quadro cognitivo, falamos também sobre a importância de estar trabalhando com valores. E eis que em meio a estas discussões uma de nossas alunas indaga-nos com a seguinte pergunta: Pró Rose, vocês são professoras ou estão se fazendo de professoras?” esta pergunta soou-me como uma ofensa, no momento respirei fundo e dei a devida resposta para minha querida aluna. Esta pergunta se deu pelo fato de não estarmos presas ao quadro negro (giz, infelizmente) e sim promovendo uma roda de conversas, interações, um momento de reflexão, algo que os alunos não estão acostumados a vivenciar, pois as aulas são extremamente tradicionais, pautadas no método copista, e que consequentemente gera alunos condicionados a apenas copiarem(ação sem reflexão). Descrevo esta semana como impactante! Foi um verdadeiro choque com a realidade, confesso que na sexta-feira me senti frustrada. O que é normal, segundo Tardif em seu texto “O choque com a realidade”, pois, saímos de aluno à professor( vale ressaltar que teoria e prática não são parceiros ao longo do curso). De acordo com Veenman(1984, p. 143, in Tardif 2002):
este conceito de choque indica o corte que se dá entre os ideais criados durante a formação inicial e a rude realidade do dia a dia numa sala de aula, não podendo, pois, circunscrever - se a um período limitado de tempo, trata - se antes de um processo complexo e prolongado”.
       Destarte, este é o momento que inclui a percepção dos problemas (de ordem física e psíquica); mudanças de comportamento e atitudes ( as quais incluem alterações quanto a crença do professor, ou seja, deixar de acreditar nos métodos construtivistas e adotar os tradicionalistas); mudança de personalidade ( no meu caso, de menina meiga à rígida); abandono de profissão( sendo este o mais grave e sincero, pois grande parte do fracasso da educação está nos professores que não são compromissados com o ato de ensinar) .
         O sentimento de frustração foi acompanhado com o de superação, pois, nos finais de semana buscamos alimentar as nossas forças para na segunda-feira entrarmos na sala com o pé direito, buscando superar os desafios. O tema à ser trabalhado foi amizade. Esta, não diferente da primeira semana, não foi fácil de controlar, pois as crianças continuavam indisciplinadas(principalmente na segunda feira, depois de ter passado o final de semana completamente com suas famílias e seus dilemas). O que me fazia refletir sobre a época em que também era parte integrante de um ensino fundamental I. Época em que os professores eram respeitados, afinal, os valores eram outros, pois o que a escola construía, a família reforçava(incluo aqui a família pelo fatos de ser um pivô na construção do caráter e também porque a criança passa 20 horas em seus lares, muitos destes com seus problemas sócio afetivos, o que desencadeará em um mau comportamento em sala de aula). Porém, diante de tantos dilemas, houveram momentos em que realizamos uma espécie de terapia(feedback) . Um momento riquíssimo em que discutimos (compartilhamos) os nossos dilemas. Este era o momento de trocar as experiencias, métodos relatar as angústias, procurar soluções. Denominei este momento como ancoradouro, pois era o que nos dava sustento, o que recarregava as nossas energias.

Bem, cada novo dia que chegava a sala de aula cumpria-se uma rotina. Todos ficavam de pé em formato de rodinha e assim, faziam a oração, cantava algumas músicas e falava um pouco da temática do dia. Nas atividades desenvolvidas em sala de aula procuramos (eu e Cíntia) abranger os mais diversos conteúdos. Pois, trabalhava com eles (alunos) a questão dos valores, culminando com a alfabetização e letramento. Nesse período de regência posso salientar que passei por momentos de grande emoção. Todo o esforço e noites perdidas, tinha intuito de capacitar seres que passavam por processo de maturação. Confesso que não foi fácil, mas aos poucos podia perceber o desenvolvimento de cada um.

Porém, com o passar dos dias, as crianças foram se envolvendo mais, ficavam mais participavas, enfim, sentiam prazer em traçar as linhas de seu próprio nome. E além de tudo isso envolviam-se ainda mais pelo fato de estarem sabendo que construiriam panfletos à serem entregues à comunidade local no dia da passeata pela paz. Concebo esta atitude como um avanço, pois existiam alunos que não procuravam interagir com o grupo. Isso para mim foi muito gratificante.

E como tudo tem seu começo, meio e fim, o término da regência ocorreu no dia 03 de junho, culminando com uma passeata pela paz nas ruas do bairro e distribuição com a distribuição dos panfletos para os moradores e logo aós a caminhada foi servido um delicioso cachorro quente, seguido da entrega dos envelopes com as atividades realizadas ao longo do período de regência. Lembro-me da minha felicidade. Concluí o estágio com o sentimento de dever cumprido, pois, todos os momentos vividos nesse período de observação, diagnóstico e regência, tornaram-se primordiais para o meu crescimento acadêmico, pessoal e profissional.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sintese do texto: Pesquisa como eixo de formação docente

O presente texto busca discutir a questão da pesquisa como eixo de formação docente, por Esteban e Zaccur. Inicialmente o texto levanta a seguinte questão: Será que o professor da escola básica é apenas um consumidor passivo do conhecimento produzido pelos pesquisadores acadêmicos? Em alguns casos até pode ser, pois, sabemos que ainda existem muitos professores acomodados, fechados apenas em seus mundinhos e que resistem a aceitar o novo. Fazendo com que dessa forma, suas atitudes sejam as mesmas de dez anos atrás.

           Esteban e Zaccur (2002, p.12), ainda salientam que: o que mais tem ocorrido é a manutenção de uma escola “excludente, produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados”. isso, devido ao desinterese que muitos professores mantem em relação ao desenvolvimento de seus alunos.
E é exatamente neste sentido que a pesquisa auxilia na formação docente. Um bom professor busca levantar questões que possam contribuir de forma significativa no campo educacional, diferente dos pesquisadores acadêmicos, em que seus resultados não irão refletir no interior das escolas.

         O que fica bem claro é que o professor pesquisador, não precisa ser necessariamente um sujeito imerso ao campo universitário, pois, professores do âmbito acadêmico, podem não conhecer a fundo a realidade dos seus autores. Afinal, não são eles que estão em convívio com a realidade da escola e de seus alunos e por isso mesmo é que a sala de aula é um ambiente propício à pesquisas. Essa é uma atitude que rompe com os muros das universidades, com a discriminação de que só quem está inserido em uma universidade é capaz de produzir pesquisas. 
          Portanto, a pesquisa é chave para a construção do conhecimento, uma vez que, estamos imersos em uma sociedade que a todo instante evolui e que nos exige cada vez mais conhecimento e consequentemente, professores preparados para lidarem com os avanços. É importante ressaltar que, a pesquisa por si só não é capaz de compreender a prática pedagógica, até porque, ela mesma não se sustenta. Neste sentido, faz necessário articular ação e reflexão, para que estas sejam capazes de ressignificarem a prática, o que irá desencadear na produção de novos conhecimentos e consequentemente, aprendizagem. E é por isso mesmo que o professor precisa intervir criticamente em seu cotidiano escolar.     

        
ESTEBAN, Maria e Tereza e ZACCUR (orgs). Professor Pesquisador: Uma Prática em Construção. Rio de Janeiro: Editora DPIA, 2002.
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SÍNTESE DO TEXTO: POR QUE O ESTÁGIO PARA QUEM NÃO EXERCE O MAGISTÉRIO: O APRENDER A PROFISSÃO.

                      SELMA GARRIDO PIMENTA / MARIA SOCORRO L. LIMA




            Diante dos estudos realizados e experiências vivenciadas, a visão de estágio que ainda prevalece é a de treinamento. Ou seja, nós licenciandos, estudantes de curso superior, somos o tempo todo inebriadas de diversas teorias, as quais contribuirão futuramente para nossa prática. Tal treinamento nos ensinam a maneira de como nos comportarmos diante da prática profissional, para que em seguida possamos atuar momentaneamente em uma sala de aula. E é exatamente lá, nesse campo “profissionalizante” é que somos preparados. É lá que iremos realmente saber se é isso mesmo que queremos ou se seremos bons profissionais, ou seja, estaremos sendo avaliados para saber se realmente estamos aptos à exercer a nossa profissão. É o local onde utilizamos a famosa frase “colocar a teoria em prática”.
            Mas será que é apenas isso?  É despejar uma série de teorias (muitas retrógradas) em uma sala de aula? A pessoa não se torna um profissional da noite para o dia. Ou seja, 30 ou 15 dias em campo não são suficientes para determinar se a pessoa está ou não equipada para exercer os “macetes” de sua profissão. Pelo contrário! Afinal, o aprendizado se dá por meio das experiências.
            Dessa forma, o estágio (ao contrário do que parece ser) não é uma preparação para uma vida profissional brilhante. Ele é antes de tudo, um campo de estudo em que nós iremos adquirir o melhor conhecimento. É no momento de estágio que somos conhecedores da real situação da educação brasileira. E a partir de uma ação-reflexão é que tomamos consciência de que somos  partes integrantes de um corpo ainda doente e que se este (corpo) não estiver bem, as suas outras partes também serão “infectadas”. Não quero colocar em questão que os profissionais da educação são os salvadores da pátria. A questão é que, se este estiver devidamente envolvido com o meio que o cerca, provavelmente se preocupará em contribuir de forma significativa para a melhora do ensino.
            Tal pensamento é mediado por meio da ação-reflexão vivenciada em meio a sala de aula. Os poucos momentos em que passamos em um portão da escola, ou até mesmo em sala, são suficientes para entendermos que somente a teoria não nos basta. Pois, o que adianta de teorias extraordinárias, brilhantes, se estas não estiverem em comunhão com a realidade educacional? É por esse motivo que o professor precisa ter um olhar crítico, e não apenas se prender em despejar uma série de conhecimentos, pensando que com tais teorias irá mudar o contexto do campo em que está inserido.
            Enfim, o estágio para quem não exerce a profissão do magistério é a possibilidade do aluno adquirir conhecimento, os quais contribuirão em sua formação profissional, tornando-o assim, um cidadão  crítico, comprometido com seu trabalho, que  também é capaz de refletir a respeito da qualidade de educação em nosso país. Portanto, o estágio é um espaço de crescimento, que possibilitará aos seus sujeitos o contato direto com   a realidade educacional.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Memorial Roseane Oliveira...Conhecendo um pouquinho da minha História...

Eu me chamo Roseane de Oliveira Santos, tenho 23 anos. Nasci no dia 03 de fevereiro de 1988, as 16h00min, Hospital Santa Helena, no município de Jequié, interior da Bahia. Sou filha única do casal Rosenice Santos de oliveira e Hermínio dos santos. Ao completar 06 meses, meus pais se separaram e sendo assim, passei a morar com meu pai e sucessivamente com minha família paterna. Ao completar três anos, perdi o meu tão amado pai, meu herói. O motivo do falecimento foi uma parada cardíaca em 18 de março de 1991, aos 34 anos. Sendo assim, passei a ser educada (e não apenas criada) por minha avó e meus tios. Com a falta dos meus pais, adotei como mãe a minha tia avó, a qual veio a falecer em 1997, lá se foi mais um ente querido. Eu a amava muito. Os integrantes da minha família são os responsáveis pela formação que hoje tenho, pois se não fosse eles, hoje não seria quem sou e como sou. E afinal, quem sou e como sou? Sou feliz, sou a netinha de D. Guiomar e a sobrinha de tia Lia, Rita e tio Tõe. Sou meiga, amiga, companheira de todas as horas. Gosto sempre de estar cercada por amigos. Sou cristã católica. Adoro ter uma experiência mais próxima com Deus. A minha grande marca é o sorriso. E acredito que a família é o alicerce para a construção do caráter do homem.